O atleta de Rugby José Raul Schoeller Guenther recebeu no dia 12 de dezembro de 2018 no Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo, o Prêmio Paralímpico 2018 em sua categoria. O evento foi apresentado por Gloria Maria e transmitido pela SporTv. Conheça os demais vencedores de outras modalidades clicando aqui.
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Em entrevista concedida à ABRC (Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas), Instituição Máxima da Modalidade no Brasil, o atleta declara:
“Me sinto muito honrado de poder representar esse esporte, que poderia ser muito bem representados pelos meus colegas e parceiros que disputaram o prêmio comigo, Junior Wirzma e Julio Braz, bem como muitos outros que poderiam estar concorrendo a este prêmio. Acho que este prêmio pode e deve ser uma marca, como eu conversei com o meu amigo Julio Braz, para que os pontos baixos possam ser valorizados, não aparecemos muito em quadra, mas sem dúvidas tentamos fazer nosso serviço para que todos possam aparecer”
Confira também a entrevista concedida à CBN Diário, clicando aqui.
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José Raul é atleta da equipe Gigantes Rugby em Cadeiras de Rodas (AECS) de Campinas (SP). Em 2011, recebeu o primeiro convite para participar da Seleção Brasileira da modalidade. Em 2018, foi campeão e o melhor atleta da sua classe na Copa Brasil. Com a Seleção Brasileira foi prata no Four Nations Cup, na Alemanha.
Outros atletas indicados ao prêmio: Julio Cesar Braz da Rocha, Gilson Dias Wirzma Jr, José Higino Oliveira Sousa, Rafael Hoffmann, Guilherme Figueiredo Camargo, Bruno Damasceno Ferreira, Anderson Kaiss, Alexandre Vitor Giuriato.
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O Rugby em Cadeira de Rodas (Quad Rugby): De acordo com a ABRC, a modalidade surgiu no Canadá como opção esportiva para pessoas com tetraplegia na década de 1970, devido à dificuldade em obter o mesmo desempenho dos atletas que possuíam menor comprometimento para realizar prática no basquete em cadeira de rodas.
Quem participa: A elegibilidade da prática esportiva no Rugby em Cadeira de Rodas é para atletas com deficiência física, porém, com alto grau de comprometimento, sendo no mínimo três membros a nível neurológico ou amputação e deformidades nos quatro membros. No Brasil, atletas com tetraplegia correspondem a mais de 90% dos praticantes.
Classificação dos participantes: O Rugby em Cadeira de Rodas, assim como outras modalidades paralímpicas, apresentam um sistema de classificação funcional no qual, os atletas são divididos em sete classes funcionais: 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5, 3.0 e 3.5, sendo que, quanto menor a classificação funcional, maior é o comprometimento motor.
Objetivo do jogo: consiste no atleta ultrapassar o gol adversário, localizado na linha de fundo ofensiva e dimensão de 8 metros, com domínio total da bola. A modalidade possui ações como bloqueios, passes, dribles e fintas, que são similares às modalidades coletivas convencionais do Rugby de campo, Basquetebol e Handebol e que são realizados de forma constante e intensa.
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Fonte:
https://globoesporte.globo.com/google/amp/paralimpiadas/noticia/melhores-do-ano-conheca-os-vencedores-do-premio-paralimpicos-2018.ghtml
http://rugbiabrc.org.br/modalidade/
https://rugbiabrc.org.br/2018/10/27/definidos-atletas-que-irao-representar-o-rugby-no-premio-paralimpico/
http://rugbiabrc.org.br/2018/12/06/jose-raul-e-o-atleta-homenageado-no-premio-paralimpicos-2018/
Por: Ramon Carlos Pedroso de Morais, acadêmico do 8° período de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); membro do Grupo (Re) Habilitar; diretor administrativo e financeiro da LAENP (Liga Acadêmica de Enfermagem Neonatal e Pediátrica); voluntário na ACAM (Associação Catarinense de Assistência ao Mucoviscidótico – Fibrose Cística).